sexta-feira, 19 de outubro de 2012


                                                           Século XIX

                                                  O século da burguesia



Os nobres depois do clero eram a classe mais rica possuíam grandes áreas de terra  e regalias políticas , devido a alianças geradas pela união de duas famílias influentes que garantiam mais poder econômico e político,logo, os nobres passam a ser influentes na política.
As alianças políticas davam benefícios aos nobres como: não pagar impostos, receber terras, entre outras vantagens, mas elas tinham que ser fieis a nação como, por exemplo: em uma situação de guerra mobilizar-se e lutar junto ao país.
A partir de 1820 o clero e a nobreza perderam alguns de seus benefícios, mesmo assim mantendo suas terras. O contexto social muda a partir dessa época, surge a burguesia (classe importante para o desenvolvimento econômico, como comercio e as atividades industrias), e o povo (classe mais abundante) passa a ter os mesmos direitos de outras classes.
O século XIX foi marcado pela burguesia, eles se destacavam pela sua riqueza e trabalhos na maioria das vezes como comerciantes, banqueiros, médicos, advogados. E alguns mais poderosos recebiam um titulo de nobreza do rei como: visconde, barão e conde.
Mais diferente da nobreza a burguesia pensava que as pessoas valiam pelo seu conhecimento, trabalho, sucesso profissional e não por títulos ou pelas riquezas herdadas.



A alta burguesia habitava os arredores das cidades com grandiosas mansões rodeadas de jardins, já a media burguesia morava em novos bairros muitas vezes em prédios.
A alimentação da burguesia e da nobreza era abundante e variada. Qualquer família burguesa ou nobre fazia quatro refeições por dia; o pequeno almoço, o almoço, o lanche e o jantar. Apreciavam muito os pratos de carne e os doces; compotas, pudins, bolachas. Nas pastelarias e cafés, eram os maiores consumidores de chá, café, refrescos e gelados.
O vestuário da alta burguesia e da nobreza era idêntico. Damas e Cavalheiros vestiam-se segundo a moda francesa.
As senhoras usavam vestidos compridos até aos pés. As mangas eram tufadas e, nos vestidos de baile, os decotes eram grandes. Na cabeça, o chapéu era indispensável, mas, em dia de festa, podia ser substituído por flores e rendas. Tinham um cuidado especial com os penteados, o pó-de-arroz e os perfumes.






Os homens usavam calças e sobrecasaca ou paletó. Não dispensavam o colete e, ao pescoço, lenço ou gravata. Preocupavam-se com o bigode encerado, as patilhas, o alfinete de gravata e a bengala. Meninos ou meninas vestiam de igual até aos 6 anos. Depois dessa idade o seu vestuário era igual ao dos adultos.
Nos momentos de lazer era muito comum que os burgueses fossem aos jardins, teatros, óperas, cafés e bailes.
O passeio público era, na época, um parque ajardinado delimitado por um gradeamento. Funcionava como um lugar de encontro das pessoas da cidade. Juntavam-se aos domingos e nos dias de semana, ao fim da tarde, para ouvir música tocada nos coretos ou, simplesmente, para passear e conversar.

                             

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